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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Jessica Jones ou como as heroínas podem sofrer

Sem spoilers, tá? Não sou má ;)



Esses dias assisti Jessica Jones. Entre muitas resenhas que li antes de me aventurar no Netflix, vi que realmente: adolescente escrevendo sobre coisas que envolvem a "realidade" é uma tristeza. Muitos ignoraram a narrativa interessante e o suspense de Jessica Jones pela falta de "ação", pelas lutas não serem sincronizadas, por não ter mulheres (sic) gostosas. Mas vamos por partes.

Pra quem leu as HQs de Alias (ainda não terminei tudo), sabe que é muito mais pesado. Embora na série aconteçam momentos realmente chocantes, ela é muito mais sobre como Jessica consegue superar o trauma do violamento que sofreu tanto do corpo como da mente por Kilgrave. Talvez essa seja a reclamação de muitos fãsdocaptainamerica que esperavam mais ação, uma coisa mais lúdica.

Só que não tem como tratar abuso sexual de uma maneira lúdica. O material base de Jessica Jones vem de uma revista com selo adulto, é dor e sofrimento (sorry, bro). Mas não, não chega a ser um GOT da vida: a série tenta recriar o mundo de Jones a imagem e semelhança do nosso mundo. Assim como no nosso mundo, há momentos em que você sente-se extremamente vulnerável, mas há momentos de incrível força, como a de Jessica Jones.


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