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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Review: O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick


Provavelmente você só deve conhecer o filme, que rendeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante para Jennifer Lawnrence. Mas não vou dizer o velho clichê  "o livro é melhor que o filme".  O Lado Bom da Vida é um daqueles belos exemplos de como cinema e literatura, apesar de parecerem quase a mesma coisa para os mais leigos, são linguagens totalmente diferentes.




Para começo de conversa o livro é bem mais, por assim dizer, subjetivo que o filme. Vemos Pat indo e voltando em suas memórias, memórias que ele quer esquecer mas que estão lá de qualquer jeito. Ele tenta reconstruir a sua vida em volta do possível retorno ao relacionamento com Nikki. Mas aos poucos nós e o próprio Pat percebemos que "é, não vai rolar". Nesse contexto ele conhece a Tiffany, tão quebrada e mal resolvida quanto ele. Ela o ajuda a superar o antigo relacionamento.
Dito isto, faz parecer que O Lado Bom da Vida é apenas mais um livrinho romântico no meio de tantos do Nicolas Sparks.
Mas não.
 O livro trata sobre pessoas com problemas psiquiátricos e seus familiares, mas sem a maneira dramática que estamos acostumados. Não posso dizer que é um livro engraçado, mas tem os seus momentos, que quebram a atmosfera pesada que é o tema das doenças mentais e dá uma luz sobre o que pode ser a vida dessas pessoas.
Esse é o lado bom da vida: apesar das personagens lutarem contra seus problemas interiores, elas tem a esperança de recomeçar uma nova vida, e quem sabe até um novo amor.

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